Em 1991, quando se iniciou o governo de Antonio Carlos Magalhães, o que era
público passou a ser tratado de fato como público, da comunidade. Uma nova realidade começou a ser
construida: a do valor das instituições e órgãos públicos, do que é feito para e pelo público.
A Diretoria de Bibliotecas Públicas começou a modernização de suas bibliotecas sob um novo
enfoque administrativo. Depois de proceder a um levantamento da situação das bibliotecas,
concluiu pela reforma geral em quatro unidades: Biblioteca Pública do Estado da Bahia,
Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, Biblioteca Anísio Teixeira e Biblioteca Juracy Magalhães
Júnior.
Trabalhando em conjunto com a Diretoria de Obras da Fundação Cultural e com a
Superintendência do Centro Administrativo da Bahia (Sucab), a DIBIP, com recursos próprios do
Governo do Estado, procedeu à reforma geral dos prédios e à atualização dos acervos dessas
unidades.
No entanto, a Biblioteca Pública do Estado da Bahia exigiu uma intervenção de caráter
emergencial, tanto para a preservação do patrimônio quanto para a segurança dos funcionários
e leitores. Foram recuperadas as esquadrias do andar térreo, trocados e recolocados os vidros
blindex, injetada argamassa na fachada e nas fissuras existentes nas paredes, realizada a
limpeza geral e a revisão das instalações elétricas e hidrosanitárias.
Em seguida a Diretoria abriu concurso público para bibliotecário, o que não acontecia há
24 anos.
As bibliotecas Juracy Magalhães Júnior, Infantil Monteiro Lobato e Anísio Teixeira foram
entregues totalmente modernizadas em 1993 e, nessa época, a DIBIP começou a elaboração do
grande projeto de reforma da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, o que exigiu 8 meses
de trabalho.
O trabalho teve continuidade no Governo Paulo Souto com a construção da Biblioteca
Pública Thales de Azevedo e a efetiva realização da reforma da Biblioteca Pública do Estado,
o que incluiu sua modernização, ampliação dos serviços e melhoria dos produtos oferecidos.
Ao mesmo tempo, a DIBIP atualizou o acervo da Biblioteca de Extensão, redimensionando a
utilização das caixas-estante e adquirindo dois novos carros-biblioteca.
Atualmente, estão em fase de construção a Biblioteca do Pelourinho e a Biblioteca Pública de San Martin.
A Diretoria mantém ainda um Escritório de Direito Autoral, representando na Bahia a
Fundação Biblioteca Nacional.
Com a reabertura da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, neste ano de 1998, o Governo
do Estado dá mais um passo importante no seu trabalho de valorização não só do serviço
público, mas acima de tudo da História da Bahia, da sua memória.