BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA

Primeira biblioteca do Brasil e da América do Sul, idealizada por Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco, foi criada em ato solene no dia 13 de maio de 1811 e inaugurada oficialmente em 4 de agosto de 1811 por Dom Marcos de Noronha e Brito, 8o. Conde dos Arcos, na Sala do Dossel do Palácio do Governo e mais tarde transferida para o salão da antiga Livraria dos Jesuitas. Em 1900 foi transferida para o pavimento térreo da Casa do Senado (Praça 13 de maio) e em 1906 passou a funcionar nos quatro salões térreos do Palácio do Governo. Em 28 de setembro de 1919 foi inaugurado o prédio da Biblioteca Pública na Praça Tomé de Souza, com capacidade para 100.000 (cem mil) volumes.

Com a apresentação e aprovação, em 1967, do "Projeto para um Sistema de Bibliotecas para o Estado da Bahia", de autoria da eminente bibliotecária Adalgisa Moniz de Aragão, deu-se início à construção do atual prédio da Biblioteca Pública (Barris), o qual foi inaugurado em 5 de novembro de 1970, com capacidade para armazenar 3.000.000 (três milhões) de volumes. Nesse mesmo ano, através da Lei no. 2.464, de 13/09/67 (D.L. de 15/09/67) foi criada a Divisão de Bibliotecas, arualmente denominada DIRETORIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS.

1. ORGANOGRAMA

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2. INFORMAÇÕES E ASSISTÊNCIA AO PÚBLICO

Atende aos usuários que buscam informações sobre os serviços da Biblioteca e coordena os seguintes setores:

  1. Setor de estudos e pesquisas - seu acervo é formado por livros técnicos, científicos e didáticos. Seus usuários têm livre acesso às estantes.
  2. Setor de referência - constituído por dicionários, enciclopédias e catálogos.
  3. Setor de empréstimos - proporciona o empréstimo de livros à domicílio (por 15 dias).
    Para se inscrever basta levar um documento de identidade, comprovante de residência e 2 fotos 3x4.

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3. OBRAS RARAS E VALIOSAS

Acervo composto por 1.157 obras raras e 56.307 obras valiosas encontra-se no 2o. andar. São consideradas obras valiosas aquelas que, não tendo o caráter de obras raras, são de importância para a pesquisa e aquelas que representam a memória da Bahia.

Aqui o leitor pode voltar ao século XVI e deparar-se com "Mythologiae", de Natale Conti (1581), "Rerum per Octennium in Brasilia", de Gaspar Barleus (1647), "História da América Portuguesa", de Sebastião da Rocha Pitta (1730) e até voltar ao dia da inauguração da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, no dia 13 de maio de 1811, lendo a "Oração Gratulatória do Prícipe Regente", de José Ignácio de Macedo.

Na coleção valiosa estão publicações dos séculos XIX e XX de grande relevância para a pesquisa. Sào obras em todos os campos do conhecimento, obras de referência, coleções de autores brasileiros e estrangeiros. Se o leitor quiser vivenciar o Brasil colônia, poderá mergulhar nas coleções de leis portuguesas e brasileiras dos séculos XVIII e XIX. Neste acervo constam ainda teses e relatórios de instituições do século XIX e início do século XX e partituras do maestro baiano Manuel Traquilino Bastos.

A catalogação das obras raras é baseada no GKW (GW) Gesamkatalog der Wilgendruck.

Os pesquisadores têm acesso aos catálogos e às estantes, sempre acompanhados de um bibliotecário.

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4. ATIVIDADES ESPECIAIS

Coordena setores cujas atividades são voltadas a um público especial, como os deficientes visuais, crianças, adolescentes e pesquisadores.

  1. Infantil

    Acervo composto de obras de literatura infanto-juvenil, obras de referência e periódicos. Os leitores podem fazer consulta "in loco" e levar as publicações por empréstimo.

  2. Braille

    Importante acervo de material especial para uso de deficientes visuais, totalizando 2.628 volumes. Os leitores fazem consulta no setor e são elaboradas pesquisas quando solicitadas. Mantém serviço de atendimento a cópias, aulas de Braille, serviço de leitura para usuários, transcrição de textos para braille, transcrição de textos para negrito e gravações de fitas K7. Promove, também, "tardes culturais" onde, em algumas ocasiões, são convidados músicos, poetas e escritores que também são deficientes visuais.
    A coleção de livros em Braille foi, nesta administração, registrada e catalogada no próprio Setor Braille.

  3. Documentação Baiana

    Acervo composto por material bibliográfico sobre a Bahia e autores baianos (5.503 volumes). A coleção é da máxima importância para a salvaguarda da Memória Baiana.
    Os leitores têm acesso ao catálogo e às estantes e podem consultar obras no local. Fazem analíticas de assuntos e efetuam pesquisas correntes e retrospectivas.

5. AUDIOVISUAL

  1. Projeção, som e vídeo

    Coleção da Biblioteca Pública composta de discos, filmes, diafilmes, diapositivos, fotografias, postais, partituras, fitas cassete e de vídeo, mapas geográficos, plantas de engenharia e livros nas áreas de música, cinema e fotografia, situada no terceiro andar. Os cinéfilos e amantes da imagem encontram neste setor livros sobre o cinema e fotografia, sua história e criadores.

    Esses materiais especiais, devido às suas características, necessitam de tratamento técnico especializado, arquivos adequados e condições de temperatura e umidade controladas para seu armazenamento e preservação.

    Os usuários têm acesso às estantes especiais.

    Se você é daqueles que só acredita vendo, então é só entrar na sala de projeções e som e vídeo.

  2. Artes

    Acervo composto por livros e obras de arte (3.368 livros, assim como telas e tapeçarias). Os usuários podem consultar os livros de arte "in loco". Com a nomeação de um artista plástico para a chefia do setor de arte da Biblioteca Pública, em 1994, a Diretoria visou renovar as atividades artísticas e dar uma nova dinâmica aos espaços destinados a exposições da Biblioteca.
    Foi reaberto o Setor de Arte, recebendo o nome do Mestre Santeiro da Bahia, Everaldo Teodoro dos Santos, reconhecido como eminente escultor, dourador, policromador e restaurador de obras de arte (um dos poucos ainda vivos).
    Exposições de artistas plásticos são realizadas com temática pós-moderna, com o propósito de proporcionar aos artistas a possibilidade de expor sua arte para a comunidade (que muitas vezes não pode frequentar espaços artísticos tradicionais) e aos frequentadores da biblioteca uma oportunidade de maior apreciação da arte baiana.
    Foram oferecidos, em regime de parceria, cursos de arte (sobre Orixás e Candomblé na Bahia, desenho de observação, iniciação musical, História da Arte).
    Com o objetivo de criar um movimento artístico no próprio espaço da Biblioteca Pública, iniciou-se a execução de painéis no Setor de Arte, no Setor Infantil, no Setor de Empréstimos e, para concluir, a pintura ambiental desenvolvida no mobiliário do jardim da biblioteca, que contou com a participação de 50 artistas plásticos que deixaram registradas suas expressões de arte.

  3. Mapoteca / Iconoteca

    Atlas, globo, mapas, negativos e plantas.

    6. PERIÓDICOS

    Acervo composto de revistas e jornais, anuários, relatórios e outras publicações seriadas.

    Os leitores podem consultar no local as publicações de seu interesse.

    Situada no primeiro andar, a sala de leitura de jornais é muito procurada pelos frequentadores da biblioteca. Ela tem nada menos que 291 impressos de todo o país e 2730 títulos de revistas informativas. Nela o leitor pode encontrar, por exemplo, a primeira edição do jornal "A Tarde" de 1912.

    Como a Biblioteca Pública do Estado da Bahia é a responsável pela memória do estado, são adquiridos dois exemplares dos títulos mais importantes de jornais do Estado, sendo um incorporado à coleção e o outro colocado à disposição dos usuários para consulta.

    São selecionadas as notícias consideradas importantes para consulta e arranjadas em pastas de recortes de jornais, arquivadas por assunto. Fichas analíticas também são elaboradas para auxiliar a pesquisa.

    A Diretoria de Bibliotecas Públicas alimenta o Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos.

    7. REFORMA